terça-feira, 9 de dezembro de 2008

RESPOSTA OFICIAL DA ESCOLA DA VILA

Em comunicado institucional eletrônico aos pais denominado "Esclarecimentos importantes":

Neste comunicado - um pouco longo, reconhecemos -, ao lado de esclarecer os comentários postados em um blog hospedado no site da revista Veja, apresentamos alguns pressupostos que orientam o trabalho educacional e pedagógico da Escola da Vila.

Já há algum tempo, a equipe de professores e orientadores da Escola vinha observando a necessidade de recolocar, de forma pedagógica e educacional, a discussão sobre o funcionamento das instituições políticas brasileiras. Essa preocupação baseava-se na constatação de que nossos alunos não estavam suficientemente informados de como os valores republicanos ganham forma através da representação política, que não se dá apenas no exercício da política partidária ou parlamentar, mas principalmente no exercício de todo cargo público.

Como se trata de assunto vasto e complexo e como somos uma escola, recorremos ao que é de nosso âmbito e nossa especialidade - procuramos a melhor maneira pedagógica de implementar essa formação. Considerando que esse assunto pode - e deve - se organizar em conteúdos conceituais, selecionamos curricularmente os temas que de algum modo se distribuíam em diferentes disciplinas e os concentramos num projeto próprio.

Foi com esse espírito que construímos e vimos aprimorando as aulas de OHF (Orientação, História e Filosofia), cujo objetivo é o estudo dos conhecimentos relativos à política na perspectiva de munir os alunos de mais elementos e condições para:

  • debater publicamente temas relevantes da sociedade contemporânea, reconhecendo diferentes pontos de vista, interesses e conflitos;

  • descobrir caminhos e possibilidades de intervenção nesta sociedade, passando a se perceber como sujeitos políticos;

  • ampliar sua concepção política, ultrapassando a idéia de que ela se resume a questões partidárias ou de que diz respeito exclusivamente às pessoas que ocupam cargos públicos eletivos.

Assim, o trabalho realizado neste ano com o 9º ano tratou das seguintes questões:

  • algumas das diferentes formas de organização política da sociedade contemporânea (ONGs, sindicatos, movimentos da sociedade civil organizada, ações socialmente responsáveis de empresas, corporações etc.);

  • a própria organização política dos alunos (de 9º ano ou não) como, por exemplo, a Comissão de Formatura e o Grêmio da Escola da Vila, cuja recriação foi proposta por um grupo de alunos do 9º ano;

  • o acompanhamento das eleições municipais no Brasil, tanto na etapa de campanha como na de preenchimento dos cargos em disputa;

  • a administração municipal nas esferas legislativa e executiva: o que faz um vereador? Que tipo de lei é uma lei municipal? Como essa lei é respeitada ou não pela administração executiva municipal? Quais as formas de controle social que podem ser exercidas pela população em torno da administração municipal?

No segundo semestre, em função das eleições municipais, entramos na questão da administração municipal. Discutimos a função de cada cargo, a organização do processo eleitoral, o papel dos eleitores e as plataformas de alguns candidatos a vereador e a prefeito. Como conseqüência das discussões, fizemos na Escola uma mesa-redonda com candidatos a vereador de diferentes partidos. A questão central debatida foi levantada pelos próprios alunos, na preparação do evento, e girava em torno da questão do controle social das atividades das instituições políticas e da crise da democracia representativa.

Quanto a isso, focalizamos uma questão da administração municipal paulistana - a divisão da administração executiva da cidade em subprefeituras -, e os alunos leram um texto oficial (disponível no site da Prefeitura da Cidade de São Paulo) explicando o que são as subprefeituras e quais as suas responsabilidades. Começamos a discussão acerca do orçamento municipal e sua relação com as subprefeituras: quanto dinheiro cada subprefeitura recebe por ano e quais os principais gastos de cada uma delas. Verificamos que há uma lei municipal - a Lei da Transparência Orçamentária - que obriga cada subprefeitura a afixar seu orçamento no saguão principal, para que possa ser livremente consultado pelos cidadãos. Verificamos também que a ONG Movimento Nossa São Paulo Outra Cidade acusava a Prefeitura de não respeitar essa lei, e os alunos ouviram trechos de entrevistas de rádio (CBN, Eldorado, Globo AM) feitas com representantes da ONG e da administração municipal. (Esses áudios estão disponíveis no clipping do próprio site da Prefeitura.) Além disso, visitaram um blog da revista Veja e viram que o autor discordava da ONG e fazia duras ressalvas aos críticos da administração municipal.

Diante disso, os alunos tiveram como atividade complementar visitar a subprefeitura mais próxima e procurar saber se o orçamento estava afixado no saguão, ou seja, se ali se cumpria a Lei da Transparência Orçamentária. Alguns alunos levaram esses dados para a aula e apresentaram suas experiências. Constataram que a Lei não estava sendo respeitada em três das quatro subprefeituras visitadas, o que confirmava as críticas da ONG, e se propôs que os alunos escrevessem um comentário para ser postado no blog consultado. Não se tratava, portanto, de um trabalho em torno de questões partidárias ou eleitorais, mas, em estrita relação com os propósitos do que se estava estudando, de compreender o cumprimento da Lei como obrigação da administração pública.

Desse modo, a atividade como um todo relacionava ação política, interesses diferentes, políticas públicas e administração municipal, de modo que os alunos compreendessem que a cidade e a sociedade se configuram como uma teia de interesses diversos, às vezes antagônicos, que disputam o espaço político de múltiplas formas.

O autor do blog postou um comentário criticando a iniciativa dos alunos e conclamando a direção da Escola a tomar providências de controle sobre as ações dos professores, tecendo inferências sobre nossas posições partidárias ou políticas, e os comentários postados pelos leitores seguiram a mesma linha.

O esperado é que blogs de portais com as características da Veja se constituam em espaços virtuais que se prestam a discussão pública - e, portanto, política - de temas relevantes para a sociedade. Postar comentários no blog informando o levantamento que os alunos fizeram e se incluindo numa discussão pública e política dessa natureza é uma forma de ação política, que, nesses termos, deveria ser debatida com argumentos consistentes de parte a parte.

Quando tomamos conhecimento das respostas postadas no blog, conversamos com os alunos sobre a responsabilidade de quem organiza um espaço de comunicação dessa natureza. Eles perceberam que, além do conteúdo do que se posta num blog, há também formas de fazê-lo, e que determinadas formas de escrever comentários, críticas ou sugestões desqualificam o próprio autor. Propusemos uma análise crítica do tipo de interlocução que se estabelece, quais podem ser seus propósitos, se vale ou não a pena participar dela e quais as formas mais adequadas de participação nessas esferas.

Assim, acabamos tendo um desdobramento inesperado das atividades propostas, o que consideramos positivo, pois trouxe aos alunos uma percepção bastante interessante do que é o jogo político, com suas mazelas e virtudes, e adiantamos que eles terão muitas outras experiências e oportunidades escolares de constatar esta realidade, pois pretendemos continuar com essa tarefa formativa.

Consideramos também que todo o processo reforça nossas crenças no projeto pedagógico da Escola e numa educação sem partidarismo, doutrinamento, censura ou temas proibidos.

A Escola da Vila não pretende contribuir para polêmicas inócuas e falsas ou travar diálogo com quem age de modo leviano, sem a preocupação de contribuir ou compreender outros pontos de vista, assim como que não responde a comunicados anônimos ou apócrifos. Como todos sabem - pais, alunos e funcionários -, somos partidários do diálogo aberto, transparente e civilizado, mesmo que ele nos dê mais trabalho e por vezes seja mais desgastante.

Agradecemos aos pais que nos escreveram e sabemos que contamos com o apoio de toda a nossa comunidade.

Atenciosamente,

Sônia Barreira

Diretora Pedagógica Geral



AUMENTO PARA AS REGIÕES MAIS POBRES - Francisco N., Pedro B. e Rafael L.

Acerca do artigo "Como a Al Qaeda esquerdopata toma conta da Rádio Globo e da Eldorado" (http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo/2007/10/como-al-qaeda-esquerdopata-toma-conta.html)

Na nossa opinião Reinaldo Azevedo está certo ao reivindicar o aumento do orçamento das regiões mais pobres. Além disso, achamos que deveria ter uma igualdade de orçamentos, pendendo um pouco mais o lado dos lugares mais pobres que precisam de maior remuneração. Porém, acreditamos que Azevedo se exaltou muito ao fazer comentários sobre sua opinião política (de direita) e, de certo modo, insulta as pessoas que têm outra opinião.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

O GRÊMIO DA ESCOLA DA VILA RESPONDE A REINALDO

As novas postagens de Reinaldo Azevedo, em resposta aos comentários dos alunos, atacam diretamente a Escola da Vila e seus professores, quase insultando essa instituição pedagógica. Nós, membros do Grêmio Estudantil da Escola da Vila gostaríamos de fazer alguns questionamentos e esclarecimentos.
Segundo o “Tio Rei”, alguns estudantes “invadiram” seu blog para importuná-lo insuflados por algum professor esquerdista. Nas postagens anteriores deste blog, abaixo, estão publicados os comentários a que se refere o jornalista e entre eles há diferentes opiniões que até elogiam o trabalho de Reinaldo Azevedo. Os estudantes estavam, através de uma oportunidade dada pela escola, exercendo sua participação política, que faz, sim, parte da formação de cada um, tendo em vista que a política nasce dos conflitos e relações humanas. Estavam exercendo seu direito de livre expressão e sua visão crítica, garantido pela democracia em que vivemos, que Reinaldo Azevedo, ao que parece, defende ou deveria defender na posição de jornalista. Estavam fundamentados e bem estruturados, apenas sustentando uma posição diferente. Estavam deixando de ser apenas alunos, para exercer seu papel de estudantes, integrantes de uma das classes historicamente mais poderosas e ativas da sociedade.
É importante também esclarecer que os alunos da Escola da Vila estudam as matérias tradicionais, como defende Reinaldo Azevedo, e lêem Machado de Assis, entre diversos outros autores, ao contrário do que Reinaldo insinua. Dados interessantes de outros países e até mesmo entre as escolas públicas do Brasil, no entanto, mostram que as instituições que buscam métodos alternativos e diversificados de aprendizagem obtêm melhores resultados em exames nacionais, como a Escola da Ponte (http://vivenciapedagogica.com.br/escola-da_ponte.html) em Portugal, na qual alunos escolhem o que querem aprender e são incentivados a realizar trabalhos de campo – ao contrário do que é defendido em algumas postagens de Reinaldo.
O blog do jornalista, no site da revista Veja, possui artigos preconceituosos e comentários – aceitos pelo moderador, diga-se de passagem – extremamente discriminatórios, praticamente neo-nazistas, contra esquerdistas, e petistas – petralhas segundo Reinaldo.


Exemplos de comentários aceitos pelo moderador no blog de Reinaldo Azevedo:

O Comentarista
PETRALHA FEDORENTO AS 1:35 PM.

ELIMINAR PETRALHA QUE ASSALTA O BLOG.

ELES ESTÃO ACABANDO COM A DEMOCRACIA NO PAÍS E AINDA QUEREM MAIS ESPAÇO! VÃO PRÁ PQP!

FORA COM O PETRALHA.
6:42 PM


Bruno
Incrível como estamos engessados pela ideologia petista... Mais incrível é a capacidade escrotal dos jornalistas em tendeciar os fatos. Esse Odilon é um anafalbeto energúmeno. O Milton Jung é um fanfarrão... merece tapa na cara. O Matarazzo calou a boca dele, sensacional. Típica situação de uma pessoa petralha que qdo não tem argumento ataca a outra que possue os fatos esclarecidos...
Outra coisa, o cidadão de Cidade Ademar nem sabe o que é uma subprefeitura, se o orçamento estiver fixado na porta da casa do mesmo ele nem vai ler, muito menos entender... Esse Milton Jung é um imbecil. Fora que cortou o Matarazzo feio no final da entrevista... lamentável, já faz um tempo que parei de ouvir a CBN por causa disso, um jornalismo repetitivo e que pouco agrega.
O PT quer agora começar a fazer campanha política pra 2008, ja podem esperar essa discussão nos programas politicos da Al PTqaeda...
8:30 AM

COMENTÁRIOS DA COMUNIDADE DE PAIS

Comentário de Pedro Paulo Azevedo, do blog da comunidade de pais da Escola da Vila a respeito das postagens de Reinaldo Azevedo no blog do jornalista:
"Desculpe Reinaldo, com todo o respeito, mas essa idéia de que aluno precisa ficar em sala de aula apenas é uma cópia dos desejos dos baluartes da ditadura de 1964. Não tem nada em comum com a liberdade de questionamento e de opinião que você se não defende , deveria defender como jornalista respeitado, e questionador que é. Se esse tipo de pensamento estivesse em voga, acho que nem você poderia exercer seus direitos.Quanto aos alunos da Escola da Vila, estão exercendo seu direito de questionar o mundo que os cerca, e de adquirir um olhar crítico em relação a este, assim como você teve direito, sentado ou não na sua carteira de classe. De acordo com os estudos mais modernos em Cognição, não há somente um estilo de aprendizagem, ou seja cada um aprende de um modo diferente. E como diz o grupo Titãs: 'Riquezas são diferenças'. Ou você prefere um mundo planificado a moda soviética, onde só o Partido e seus representantes podem expressar suas opiniões?"


Apontamentos de Marília Carvalho, professora na Faculdade de Educação da USP e mãe de aluno:
"Quero fazer coro com a Comunidade de Pais e parabenizar tanto os estudantes da Escola da Vila quanto seus professores pela iniciativa de debater idéias democraticamente, sem abaixar o nível como faz o jornalista Reinaldo Azevedo. É isso que esperamos da educação de nossos filhos: que sejam críticos, pensem com autonomia, utilizem-se dos conteúdos das disciplinas tradicionais para ir além e criar sua própria visão de mundo. Ainda bem que o período da Ditadura Militar anda longe, graças à luta de muitos de nós e também de outros democratas com os quais hoje não necessariamente concordamos, mas que sabemos respeitar. Naquela época o Sr. Azevedo provavelmente se sentiria mais à vontade, com a divergência sendo calada pela força, até mesmo nas escolas. Eu, por exemplo, fui expulsa de uma escola particular de Belo horizonte, aos 15 anos de idade, apesar de ter as melhores notas possíveis e não ter feito qualquer desordem - a não ser participar da chapa de oposição do então Centro Cívico (hoje, felizmente os grêmios são livres) e depois ajudar a confeccionar um jornalzinho com a opinião dos estudantes sobre a escola e a sociedade, além de algumas poesias (que não líamos nas aulas). Graças a muito esforço de muita gente esse tempo acabou e meu filho pode estudar numa escola que incentiva a participação política e a convivência democrática. Quanto aos métodos pedagógicos, nem vale a pena comentar, o Sr. Azevedo nunca pôs os pés numa Faculdade de Educação, não tem informação a respeito e precisaria estudar bastante antes de emitir uma opinião."

RESPOSTA DE REINALDO AZEVEDO

Reinaldo Azevedo respondeu aos comentários e apontamentos dos alunos da Escola da Vila em duas postagens, discriminatórias e preconceituosas como o usual:

http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo/2008/12/al-direo-da-escola-da-vila-controle.html

http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo/2008/12/brigadas-da-pedagorria-contra-lgebra.html

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

VERIFICAR ANTES DE CRITICAR - João, Lais e Gil

Acerca do artigo "Como a Al Qaeda esquerdopata toma conta da Rádio Globo e da Eldorado" (http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo/2007/10/como-al-qaeda-esquerdopata-toma-conta.html)

Reinaldo Azevedo criticou as pessoas que disseram que os orçamentos não se encontram no mural das subprefeituras de São Paulo, porém nós verificamos e concluímos que nas duas em que fomos, os orçamentos eram insignificantes. Na do Butantã, ele realmente estava lá, mas nenhum funcionário sabia do que se tratava. Na subprefeitura de Pinheiros, o orçamento não estava fixado e tivemos uma grande dificuldade para consegui-lo.
Nós, João, Lais e Gil, alunos da Escola da Vila, acreditamos que examinando dessa forma, verificando se é verdade ou não, podemos verificar que é bem mais plausível verificar antes de criticar.

FALTA DE ORÇAMENTOS NOS MURAIS DAS SUB-PREFEITURAS - Lucas S., Pedro, Mafê e Julia

Acerca do artigo "Como a Al Qaeda esquerdopata toma conta da Rádio Globo e da Eldorado" (http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo/2007/10/como-al-qaeda-esquerdopata-toma-conta.html)

Existem vários comentários no artigo de Reinaldo Azevedo falando sobre a falta de orçamento anual nos murais das sub-prefeituras. Nós da Escola da Vila, fomos em algumas sub – prefeituras como a de Pinheiros e a do Butantã. Nesta, o orçamento estava exposto no mural de entrada, já na de Pinheiros, não.
Podemos concluir que, de certa forma, é fácil conseguir os orçamentos, mas você tem que passar por vários guichês e pessoas, para conseguir uma informação como essa, mas isso depende da sub – prefeitura em que for fazer a pesquisa.
É importante ressaltar a forma com que Azevedo apresenta sua opinião e argumentos sobre o PT, estes não estão de uma forma adequada, ele está sendo grosseiro e não apresenta fatos significativos ao seu favor.

DIFERENTES POSIÇÕES POLÍTICAS - Kamila, Meilin e Luíza

Acerca do artigo "Como a Al Qaeda esquerdopata toma conta da Rádio Globo e da Eldorado" (http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo/2007/10/como-al-qaeda-esquerdopata-toma-conta.html)

Acreditamos que cada um tem a sua opinião política. A nossa por sinal é diferente daquela de Reinaldo Azevedo. Mas enfim, apesar de aparentemente ser de direita e ter direito de expressar a sua opinião, Reinaldo poderia construir melhor os seus argumentos (fundamentados, mais explícitos, etc). Ou seja, o que queremos dizer é que os seus argumentos estão mal organizados e achamos também que sua crítica podia ser mais direta.
Por exemplo, quando ele cita as ONG's dizendo que estas são mais um braço do PT, está generalizando e de certa forma mentindo, pois nem todas as ONG's são assim, ou agem de má fé. Será que Reinaldo conhece a ONG Ação Educativa? Fomos visitá-la e conhecemos seus projetos. Estes realmente são bons e beneficiam a população que realmente necessita de ajuda e que não recebe tanto apoio do governo, de modo que o seu dizer já se torna inválido.

ILEGALIDADE NAS SUBPREFEITURAS - Guilheme Barros, Israel Ferreira e João Pedro Berto

Acerca do artigo "Como a Al Qaeda esquerdopata toma conta da Rádio Globo e da Eldorado" (http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo/2007/10/como-al-qaeda-esquerdopata-toma-conta.html)

Reinaldo Azevedo realmente fez um excelente trabalho reunindo e dando bons argumentos que sustentam sua opinião.Infelizmente o repórter não parecia bem instruído e preparado e, as vezes, titubeava. Mesmo assim foram boas perguntas, com certeza, trariam a verdade se fossem bem respondidas, pena que Sr. Matarazzo só sabia fugir das perguntas e mudar de assunto. A fim de verificar o que Sr. Matarazzo nos informou sobre as sub-prefeituras de São Paulo, visitamos até agora duas sub-prefeituras (Butantã, Pinheiros) e constatamos as seguintes informações: na sub-prefeitura do Butantã o orçamento estava fixado em seu devido lugar, mas as pessoas que lá trabalham não sabiam nos informar o que era. Já na sub-prefeitura de Pinheiros o orçamento não estava fixado em lugar nenhum só depois de muito tempo encontramos alguém que pudesse nos informar onde ele estava e nos dar uma cópia. Olhando o orçamento das sub-prefeituras de Butantã e Pinheiros verificamos que o orçamento total é de 42.345.282 reais e de 40.846.834, respectivamente sendo que os gastos com a Administração de sub-prefeituras ultrapassam 19 milhões. Com esses dados podemos concluir que por enquanto as sub-prefeituras não estão cumprindo algumas das leis.

FALSAS ALEGAÇÕES - Gabriela, Mariana, Victória e Gabriella

Acerca do artigo "Como a Al Qaeda esquerdopata toma conta da Rádio Globo e da Eldorado" (http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo/2007/10/como-al-qaeda-esquerdopata-toma-conta.html)

Nós Gabriela Hope, Mariana David, Victória e Gabriella Dantas ficamos chocadas ao ver o blog do Reinaldo Azevedo, pois ele afirmou que os petistas faziam falsas alegações contra as subprefeituras municipais. Nós não somos petistas e nem concordamos com todos os seus ideais, porém fomos nós mesmas conferir se as subprefeituras cumpriam a lei colocando o orçamento a vista de todos.
Fomos nas subprefeituras do Butantã e de Pinheiros. Na primeira o orçamento estava afixado no mural e de fato a vista de todos, porém quando fomos pedir uma cópia, nenhum funcionário sabia do que se tratava. Já na segunda, o orçamento não estava sequer exposto na praça. Aliás, os funcionários tiveram que ser relembrados da lei existente e só assim nos disponibilizaram uma cópia. Talvez os petistas não estejam tão errados, da próxima vez esperamos que ele comprove suas afirmações com fatos e não diga que alguém está mentindo sem antes ter provas. Apresente argumentos sérios e não xingamentos gratuitos e grosseiros. Então quem sabe poderá chamar o que faz de jornalismo de verdade.